Morreu de causas naturais em Salvador, na madrugada desta segunda-feira (30), Clementino Rodrigues, o sambista Riachão. Ele tinha 98 anos.
Segundo a família, o sambista sentiu dores no abdômen no domingo (29) e precisou de atendimento médico. Ele foi medicado e depois dormiu. A morte de Riachão só foi descoberta pela manhã, quando os familiares foram ver como ele estava.
“Ele sentiu uma dor. Então, ele foi medicado e sentiu alívio, uma estabilizada. Ele então foi dormir. Eu estava presente. Quando foi [nesta] madrugada, ele veio a falecer. Faleceu dormindo”, disse Milton Gonçalves Souza Júnior, neto do sambista.
Ainda de acordo com a família, a previsão é que o enterro ocorra no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador, por volta das 16h desta segunda. O velório será acompanhado apenas pela família por causa de decretos que proíbem aglomeração de pessoas como medida ao novo coronavírus.
“A gente está recebendo muita mensagem de carinho. O corpo já foi encaminhado para o Campo Santo. Por causa de decretos em função do coronavírus, será possível apenas 10 pessoas na sala. Mas as pessoas poderão se despedir do mestre [espalhadas pelo cemitério]”, disse.
O neto do sambista disse ainda sobre a importância do avô e pontuou que a morte dele é uma grande perda para a música.
“É uma perda lamentável. Fica a memória, a alegria do nosso sambista, do meu avô. Foram 98 anos de muita alegria, muita música. Vai deixar saudade. Grande perda para a nossa música”, afirmou Milton Júnior.
Fonte: G1 Bahia