Em entrevista realizada nesta quinta-feira, 10, pela manhã, em seu gabinete, o prefeito Ricardo Maia falou pela primeira vez, depois que os R$ 70 milhões entraram em conta, sobre os precatórios do Fundef.
Quando questionado se ele não estaria ignorando a reivindicação feita pelos professores, através do Sinproerp- Sindicato dos Profissionais da Educação de Ribeira do Pombal, de que 60% desses recursos sejam gastos com a categoria, o prefeito disse que hoje, graças ao seu governo, a categoria tem seu plano de cargos e salários e que o sindicato não queira provocar discórdia dos professores com sua administração, até porque o que está em jogo é um debate judicial. “Nós não estamos trabalhando em discórdia, nós estamos trabalhando em regime judicial”, se defendeu o prefeito.
O prefeito disse que entende a decisão do sindicato em judicializar a questão e agora só resta esperar que a justiça se pronuncie, até porque “não sou eu e nem o sindicato que decide, e sim a justiça”, acrescentando que o que esta decidir ele vai cumprir, descartando, porém, a possibilidade de fazer qualquer tipo de acordo em relação aos precatórios por entender que esse dinheiro não é do professor e sim do município e será usado em investimentos para a população de um modo geral, principalmente em saúde e estrutura educacional, caso assim seja decido pela justiça.
O prefeito não concordou com a afirmação feita pelo advogado do Sindicato que disse recentemente em entrevista que é muito improvável que o gestor consiga desvincular, da educação, o dinheiro dos precatórios para ser usado também em outras áreas. Segundo Maia, já existe uma decisão do STF que permite a desvinculação total, e inúmeras decisões já foram tomadas nesse sentindo Brasil afora.
Redação e foto pombafm.com.br