Produção avícola, de ovos e rebanho bovino tiveram aumento na Bahia

A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do IBGE, apontou que de 2020 para 2021, 5 dos 8 rebanhos investigados na Bahia mostraram reduções de efetivos, com destaques para o caprino e o ovino. Ainda assim, dentre os 3 rebanhos que cresceram, o de galináceos bateu novo recorde, e o bovino voltou a aumentar, chegando a seu maior contingente em 29 anos.

Segundo o levantamento, dentre os 4 produtos de origem animal acompanhados pela pesquisa no estado, 2 tiveram aumentos quantitativos. Enquanto as produções de leite e ovos de galinha cresceram, as de mel de abelha e ovos de codorna caíram, entre 2020 e 2021.

No entanto, o valor total da produção animal na Bahia avançou de forma significativa no ano passado, de R$ 2,2 bilhões para R$ 2,7 bilhões,num crescimento de 26,5%, ou mais R$ 573,6 milhões em um ano. 

De acordo com o IBGE, o montante gerado pelos produtos da pecuária baiana em 2021 foi o maior nos 27 anos de Real (desde 1994). Apenas a produção de ovos de codorna apresentou queda no valor gerado, entre 2020 e 2021.

O valor da aquicultura também cresceu na Bahia, em 2021, pelo terceiro ano seguido (+13,5% frente a 2020), indo a R$ 194,8 milhões, o patamar mais elevado desde que a atividade passou a ser investigada pela PPM, em 2013.

Dentre os efetivos da pecuária, um dos principais destaques positivos na Bahia foi, mais uma vez, para os galináceos (grupo que engloba frangos para corte e galinhas poedeiras). Entre 2020 e 2021, o plantel desses animais no estado aumentou de 47,7 milhões para 50,2 milhões, a uma taxa de 5,2%, que representou mais 2,5 milhões de cabeças em um ano.

Foi o 6º maior crescimento do país em números absolutos e fez com que o efetivo baiano de galináceos quebrasse o recorde anterior e atingisse, no ano passado, seu maior patamar nos 47 anos da PPM, que começou em 1974.

O aumento no número de galináceos em 2021 foi o terceiro consecutivo, puxado pelo aumento no efetivo destinado ao abate, que cresceu de 40,9 milhões para 42,5 milhões de animais (+4,1%). As galinhas poedeiras (para produção de ovos) também tiveram alta no efetivo, passando de 6,8 milhões para 7,7 milhões (+12,2%).

Com o resultado positivo dos galináceos entre 2020 e 2021, a Bahia manteve o 8º maior efetivo do país, respondendo por 3,3% do total nacional, que foi de 1,5 bilhão de cabeças (+3,5% em relação a 2020).

Tanto em 2020 quanto em 2021, Barreiras (7,6 milhões de animais), Conceição da Feira (3,8 milhões) e Luís Eduardo Magalhães (3,5 milhões) foram as cidades com os maiores plantéis de galináceos na Bahia.

De 2020 para 2021, Eunápolis teve o maior aumento no número de galináceos no estado. Em um ano, o efetivo do município cresceu 22,4%, de 2,5 milhões para 3,1 milhão. A cidade manteve o 4o maior plantel de galináceos da Bahia, no ano passado.

Fonte: Bahia Notícia