Depois de receber reclamações de moradores da Vila Operária sobre os transtornos causados pela fumaça que sai da chaminé da Cerâmica que funciona no Bairro, a reportagem da Pombal FM foi até o local para saber quais as providências que estão sendo adotadas para resolver o problema.
Em conversa com Alexandre Borges Dantas, proprietário da cerâmica, ele disse que reconhece a situação que incomoda os moradores, mas que vem tomando medidas para por fim ao problema.
Ele disse que a queima de bloco que era feita de segunda a sábado, agora só acontece uma vez por semana. Disse ainda que já instalou um filtro para impedir a passagem do resto da madeira queimada.
Para eliminar a fumaça que invade as casas e incomoda os moradores, Alexandre prometeu que vai aumentar a quantidade de água nos quatro tanques existentes na cerâmica e substituir a tubulação de 32 polegadas por uma de 50.
Segundo ele, isso ainda não foi feito por uma questão de falta de recursos, mas que será providenciado o mais rápido possível.
Ele disse ainda que vem conversando com a administração municipal, que pretende reservar uma área para funcionar como uma espécie de parque industrial, para onde serão transferidas todas as indústrias existentes na cidade.
A Cerâmica foi implantada em 1988 por Manoel Nascimento Dantas, pai de Alexandre. Ali trabalharam 20 pessoas, alguns vindos da Mirandela depois que a localidade foi demarcada como reserva indígena, como Valternor Souza Santos, 51, anos, primeiro morador e funcionário da fábrica de blocos, que segundo ele é de onde vinte trabalhadores tiram o sustento da família.
O que se espera é que o problema seja resolvido, pois segundo um morador da Vila Operária, que não quis dar entrevista, apesar de reconhecer a importância social que a cerâmica tem para alguns pais de família, a comunidade não pode continuar convivendo com a emissão de fumaça que incomoda crianças, idosos e os demais moradores.
Redação e fotos Pombal FM